Quando a brisa do inverno
varrer sua casa,
aprenda a voar
com as próprias asas.

Quando as flores
forem poucas,
aprenda a costurar
suas próprias roupas.

(Aldemir Assunção)



Este espaço se destina a expor no mundo virtual as "artes" que eu gostaria de mostrar ao vivo para as pessoas. Todas as peças foram criadas por mim (não consigo fazer seguindo as instruções; sempre sai diferente --muito ar no zodíaco explica o fenômeno). Quem quiser instruções, é só mandar um e-mail para rosezig@gmail.com.


segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Par de almofadas

Depois de prontas, as duas almofadas assimétricas ficaram assim:

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Almofada de árvore

Tirei a ideia da assimetria num site da internet e fiz uma árvore encostada num canto da almofada. As folhas foram aplicadas à mão.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Pufe com patchwork

Hora de forrar um pufe antigo, que já pedia uma reforma fazia tempo... O primeiro tapeceiro que consultei falou que minha ideia de forrar com um patch "caseiro" feito com quadrados de tecido de algodão (30 cm x 30 cm) não daria certo. O segundo também não me animou, mas um terceiro achou que podia ficar bom. Ouvindo as recomendações do primeiro profissional dei um reforço nas costuras, só para garantir. O pufe "não tem outro igual em nenhum lugar do mundo" já está na minha sala!

Agulheiro "jardim da vovó"

Usando a técnica dos hexágonos cobertos com retalhos e unidos com pontos invisíveis, fiz um agulheiro com manta e forro. Na parte interna, costurei um pedaço de feltro para colocar as agulhas e alfinetes e terminei com um falso viés nas bordas, também pregado com ponto invisível. Para fechar, coloquei um botão de madeira e fiz a casinha com agulha e linha de bordar. O tamanho final (12 cm x 15 cm) é ideal para levar meu agulheiro na bolsa.




O passo a passo para fazer este agulheiro tirei deste blog:

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Painel de corações


Bordei este painel (quadrados de 10 cm de tecido favo, cor bege) e apliquei os corações com termocolante e acabamento com caseado quando esperava meu filho. Usei um tecido florido em tons de azul para juntar os quadrados e na borda coloquei um falso viés também azul. Quiltei ao redor dos corações depois de colocar a manta acrílica e ficou assim:

Mala para notebook... ou outros fins


Esta maleta grande e que abre bastante (tem zíper em três lados) eu fiz para levar minhas costuras e outros materiais. Misturei sarja (nas alças e nas laterais) com um tecido de algodão que imita o padrão da chita, lindíssimo mas que, segundo o fabricante, não será mais produzido. Para dar firmeza, forrei com a manta estruturada e coloquei um forro de sarja. Ah, com bolsos grandes do mesmo "falso chitão" que está na parte externa.

sábado, 6 de novembro de 2010

Coisas de mãe...

Para a festa junina deste ano, fiz um colete especial para o animado "noivo da quadrilha", meu filho de cinco anos. Como manda a ocasião, costurei a peça em cetim cinza sóbrio e depois bordei (árdua tarefa em um tecido tão escorregadio) usando muitas cores... O resultado ficou assim:


Detalhe: costurei no bolso um pente desses comprados em farmácias...

  Para o Halloween, foi a vez de criar uma capa do Harry Potter. Tirei o molde da internet, usei um metro e meio de tricoline preto e bordei o brasão da escola do pequeno bruxo, tudo sob o olhar atento do meu pequeno assistente.

Agora o brasão, bordado em sarja vermelha:



Folhas na minha janela

Para mudar a cara de uma cortina velhinha que eu tinha em casa, olha só o que eu fiz:


Apliquei as folhas à máquina mesmo, sem usar termocolante nem nada. Só um pouquinho de cola em bastão. Meu filho disse que a cortina se chama "o outono chegou".

Colcha inspirada nas músicas de Caetano Veloso


Esta colcha foi feita para o bebê de um casal queridíssimo, que ama música brasileira (apesar de viver do outro lado do Atlântico). Os quadros retratam imagens tiradas de canções de Caetano Veloso, com uma pequena frase embaixo da aplicação. Estão presentes a imagem do planeta, de "Terra"; a Lua de São Jorge, o trem das cores. No quadro central, um garoto brinca com uma bola, sob o aviso de que "Gente é para brilhar"... O dono? Um menino que se chama... Pedro Caetano.

A arte de bordar

Pedi para meu marido (companheiro há duas décadas e já acostumado a viver em meio linhas, botões, agulhas e alfinetes) que descrevesse como ele vê a atividade do meu grupo de bordado -- as queridíssimas Mãos de Aridne. O resultado foi um texto primoroso!

Ninguém sabe ao certo quando um de nossos antepassados usou a agulha de osso e a linha de tripa para produzir, pela primeira vez na história, um artesanato têxtil de finalidade exclusivamente estética: o bordado. Não existe prova arqueológica que determine quem, quando, onde e como foi criada a arte de bordar. Mas é lícito fazer duas suposições. A primeira: essa artesã ancestral era uma mulher. A segunda: ela provavelmente não trabalhou sozinha por muito tempo.
Fácil de ensinar e de aprender, a tarefa faz mais sentido quando compartilhada. Bordar a sós é bom, mas bordar em grupo é infinitamente melhor. Dezenas de milhares de anos depois, é a (re)descoberta cotidiana do poder agregador do bordado que move o Mãos de Ariadne. Em atividade há cinco anos, esse coletivo de bordadeiras de São Paulo reúne dez mulheres de idades, formações e profissões diferentes. Nenhuma delas vive de bordar. Sua motivação é outra: elas bordam a vida.
Todas as peças criadas pelo Mãos de Ariadne celebram fatos marcantes da existência de cada integrante da equipe: o casamento de uma, o nascimento do bebê de outra, o sexagésimo aniversário da bordadeira-fundadora, tudo se transforma em histórias contadas com pano, linha e o afeto de vinte mãos – como a cortina de pássaros que dá boas vindas ao filho recém-chegado de uma das “Ariadnes”, projeto atualmente em andamento. Amadoras no melhor sentido da palavra, as artesãs não obedecem a uma hierarquia interna nem se prendem a cronogramas ou estilos de bordado. Liberdade de criação e de escolha oxigenam essa micro-organização em rede. Suave e solidariamente, tudo funciona.
O grupo acredita no bordado como antídoto para males contemporâneos que envenenam as relações interpessoais. Contra a produção massificada e descartável, a criação perene e personalizada. Numa era de individualismo exacerbado, o elogio ao empenho coletivo. Diante de um ritmo de vida alucinante, a paciência para respeitar o tempo de que cada projeto precisa para ficar perfeito. Numa sociedade impiedosa na cobrança de resultados, a sabedoria de saborear os processos – maior do que o prazer das bordadeiras em concluir uma peça é o enriquecimento mútuo das mulheres interagindo em volta da mesa de trabalho. Ali se faz mais do que ornamentar tecidos: ali as “Ariadnes” arrematam o aprendizado da convivência.

Embalagens para presente


No Natal, aproveito para caprichar nas embalagens... Elas podem encantar tanto quanto o presente! As sacolas que aparecem na foto eu fiz para presentear filhas de amigas e usei panos em vários tons de cor-de-rosa... As meninas adoraram!

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Bolsas de crazy


Usei aqueles retalhos pequenos que vão sobrando e a gente não sabe o que fazer com eles para montar os blocos de crazy bem coloridos. Depois emendei um no outro e montei essas bolsas...