Quando a brisa do inverno
varrer sua casa,
aprenda a voar
com as próprias asas.

Quando as flores
forem poucas,
aprenda a costurar
suas próprias roupas.

(Aldemir Assunção)



Este espaço se destina a expor no mundo virtual as "artes" que eu gostaria de mostrar ao vivo para as pessoas. Todas as peças foram criadas por mim (não consigo fazer seguindo as instruções; sempre sai diferente --muito ar no zodíaco explica o fenômeno). Quem quiser instruções, é só mandar um e-mail para rosezig@gmail.com.


domingo, 30 de outubro de 2011

Bordado da nossa família para a colcha da Tê


Caramboleira,pinhata de lousa, lousa com o Divino, "casa de insetos"... Essas imagens saíram da cabeça do Luís, no último dos cinco anos de afeto, alegria e brincadeiras vividos no melhor lugar do mundo para se passar a infância... Seremos gratos para sempre!

sábado, 29 de outubro de 2011

Oficina de bordado - uma experiência inédita

Para confeccionar a colcha da Tê, combinamos de fazer uma oficina para ensinar mães que nunca tinham bordado a dominar os rudimentos do mundo dos pontos. O encontro foi uma delícia, com as crianças correndo por volta da "sala de aula" improvisada na casa de uma das "mães alunas" e dando palpites nos desenhos. Gente que nunca bordou saiu dali encantada com as possibilidades dos mundos das agulhas...






Colcha para comemorar os 80 anos da Terezita

Aniversário da Tê nunca passa em branco – alma festeira, ela mesma jamais permitiria. Mas, desta vez, a data redonda pedia algo mais.

Os 80 anos da Cabrita Branca mereciam um presente coletivo. Uma colcha de retalhos artesanal, cuja feitura unisse num só afago as mãos de diferentes gerações de alunos, ex-alunos e pais deste mundo à parte chamado Tearte.

Movido a afeto, o projeto decolou. Uma mãe calculou as medidas, outra correu atrás do tecido, logo retalhado no equipamento oferecido por um pai. Cada família ganhou sua fração de pano, a ser bordada com tema livre. Pais e mães leigos tiveram uma oficina expressa para aprender o bê-á-bá das agulhas, fotografada por um pai de olhar atento.

Chegaram à montagem 66 retalhos – bordados, mas também pinturas, desenhos, colagens. Catalogados pela mãe designer que editou o livro, os trabalhos foram clicados pelo pai professor de arte antes de seguirem para o mutirão das mães hábeis com a máquina de costura. Para completar a "aconchegância" da colcha, alguns outros bordados viraram almofadas.

Cada um desses retalhos contém uma cena, uma impressão, um sentimento. Somados no todo da colcha, contam uma história de gratidão compartilhada por todos que já tivemos Therezita Pagani a sinalizar, entre bobajadas e limites, que sem brincadeiras ninguém vira gente grande.

(Texto que o Silvio escreveu para a apresentação do livro que registrou todos os bordados da colcha)